Um dos maiores traumas possíveis a qualquer pessoa é a perda de um dente. E isso não é algo muito difícil de acontecer. Pode acontecer por descuido, como no caso de cáries extensas ou doença periodontal avançada, mas também pode acontecer por acidentes, como tombos, acidentes de carro, acidentes durante a prática de esportes, e diversos outros motivos. Nesta semana começamos a falar sobre uma das utilizações dos implantes osseointegráveis: o tratamento das perdas unitárias.
A boa notícia em relação a esse fato desagradável é que nos dias de hoje, com os implantes dentários, essa perda pode ser minimizada, as vezes de forma imediata, com alto padrão estático e funcional. Os implantes são pequenos pinos de titânio, que quando instalados nas bases ósseas dos maxilares, não são rejeitados. Isso ocorre pois o titânio é um material bioinerte, isso é, o organismo não o reconhece como corpo estranho.
Assim, no caso da perda de um dente natural, é possível instalar um implante no local e construir um dente de porcelana fixo ao implante, buscando reproduzir com perfeição a aparência e a função do dente natural. É o tipo de restauração mais perfeita oferecida pela odontologia, e praticamente eliminou a utilização de pontes fixas e próteses removíveis.
Os implantes apresentam altíssimas taxas de sucesso, porém, este sucesso é altamente dependente de outras áreas da odontologia. O implantodontista nunca trabalha sozinho, pois o tratamento com implantes envolve diversas especialidades odontológicas, por isso, é muito importante haver uma equipe multidisciplinar para a perfeita condução de um tratamento. Somente excelentes profissionais atuando em cada área do tratamento podem assegurar o resultado final ideal. Nas próximas semanas, abordaremos todas as possibilidades de tratamentos possíveis com a utilização dos implantes osseointegráveis.
Autor
Dr . Abílio Coppedê
Sculpere Odontologia e Arte
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